quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

A crise na agricultura


Da nomeação do novo Governo nasceu uma esperança para os Agricultores portugueses, livraram-se do maior inimigo da sua actividade, o Ministro Jaime Silva, conhecido no sector como o pior, o mais irresponsável e incompetente Ministro do pós 25 de Abril. Esse Ministro transformou a vida dos agricultores numa agonia:
- não conseguindo evitar a queda do rendimento do agricultor e a sua crescente dificuldade em vender, com factores de produção tão elevados e preços ao produtor tão baixos;
- foi o responsável pelo atraso dos controlos ao Regime de Pagamento Único, provocando um atraso inconcebível no pagamento desses fundos, pagos a 100% pela União Europeia. Os agricultores portugueses perderam 80 milhões de euros à custa da incompetência do Sr. Ministro.
- tornou o acesso ao PRODER um processo burocrático e uma oportunidade perdida para o Mundo Rural.
Infelizmente o novo Ministro, António Serrano, há mais de um mês em funções, deixa aos poucos de ser esperança, e se não fosse a rápida intervenção de Paulo Portas e do CDS ia ficar para os anais como o “Carrasco da Agricultura”. Este senhor por omissão iria permitir um saque contributivo e fiscal para a esmagadora maioria dos agricultores, caso não tivesse sido travado na Assembleia da Republica o novo Código Contributivo.
Entretanto, o CDS redigiu um plano de emergência para a Agricultura, sabendo identificar os problemas dos agricultores e apresentando soluções bem claras, com medidas de aplicação rápida para minimizar a Crise na Agricultura: a baixa do gasóleo agrícola, repor a electricidade verde, a negociação de linhas de crédito para todos os agricultores, reforçar e executar o PRODER, estabelecer-se um acordo entre produtores, cooperativas e distribuidores no sector do leite e no quadro europeu deverá o governo procurar uma resposta mais eficaz ao nível dos seguros de risco.
Escusa assim o Sr. Ministro, António Serrano, de se justificar com a necessidade de fazer estudos para a resolução do problema como desculpa para o adiar das medidas anti-crise. Basta aproveitar as medidas daqueles que sempre estiveram ao lado dos agricultores, dia após dia e não apenas em vésperas de eleições.

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